Ronald Mendes (Diário)
Enquanto toca o projeto para ampliação do atual terminal de passageiros do Aeroporto Civil, orçado em R$ 7 milhões e que terá verbas federais, a prefeitura já se movimenta para levar adiante uma das exigências do contrato feito com a Aeronáutica que municipalizou o atual terminal. Segundo o prefeito Jorge Pozzobom, o contrato prevê que o Aeroporto Civil fique sob administração da prefeitura até 2025, mas exige que, ao mesmo tempo, seja feito um estudo para a construção de um novo aeroporto em Santa Maria.
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Como já é previsto que o terminal de passageiros volte para a administração exclusiva da Aeronáutica a partir de 2026, para finalidade estritamente militar, é necessário se mexer logo para que, até lá, a cidade já conte com um novo aeroporto civil. Agora, começaram a serem feitos estudos para definir uma nova área para construir a pista, longe da Base Aérea, mas que possa aproveitar o mesmo radar.
- Temos de pensar a longo prazo, para não chegarmos em 2025 e não corrermos o risco de ficar sem aeroporto - afirma Pozzobom, lembrando que existe a previsão de a Ala 4 (antiga Base Aérea de Santa Maria) necessitar de mais espaço para receber os novos caças suecos Gripen.
Como o governo federal tem um programa de incentivos à aviação regional, há perspectiva de obtenção de verbas federais para a construção desse novo aeroporto. Entre as justificativas, será que de ele servirá de pista auxiliar para os aviões da Aeronáutica, o que deve facilitar a liberação de verbas.
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OPINIÃO DO COLUNISTA
Claro que o ideal seria não necessitar gastar milhões para construir um novo aeroporto, mas a questão é que a cedência do espaço para o terminal civil de passageiros tem data para acabar. Portanto, é preciso mesmo aproveitar as oportunidades do programa de aviação regional para que a cidade tenha, de uma vez por todas, seu aeroporto próprio. Até cidades como Santo Ângelo, que é bem menor, têm o seu.